S.O.S. D'un Terrien en Détresse

sábado, 29 de março de 2025

 

passarinho e notas musicais


Esta música me toca de uma forma tal que me arrepia toda vez que a ouço, como se fosse a primeira vez. Talvez porque me identifique em alguns pontos com o que ela transmite ... sempre me senti deslocada nesta dimensão...quase nada aqui faz sentido para mim. Sigo valores que a muito se perderam...vejo coisas que a maioria sequer imagina existir...carrego em mim uma sensibilidade além da que eu gostaria de ter...


E se você não se arrepiar ouvindo ela, certamente é porque não há mais vida em você...não da forma que deveria...




S.OS D'un Terrien en Détresse

(Dimash Qudaibergen)


(Tradução em Português)

S.O.S De um Terráqueo em Perigo


Por que eu vivo? Por que eu morro?

Por que eu riu? Por que eu choro?

Eis o S. O. S

De um terráqueo em desespero

Eu nunca tive os pés na terra

Melhor seria se eu fosse um pássaro

Me sinto mal em minha própria pele



Eu preferia ver o mundo ao inverso

Nunca seria mais belo

Mais belo do que do alto

Do alto



Todos os dias eu confundo a vida

Com as revistas em quadrinhos

É como um desejo de metamorfose

Eu sinto alguma coisa



Que me atira

Que me atira

Que me atira para o alto



Na grande loteria do universo

Eu não tirei um bom número

Me sinto mal na minha própria pele



Por que eu vivo? Por que eu morro?

Por que eu riu? Por que eu choro?

Eu creio captar as ondas

Vindas de outro mundo



Eu nunca tive os pés sob a Terra

Eu preferia ser um pássaro

Eu me sinto mal na minha pró'ria pele

Eu gostaria de ver o mundo ao inverso

Eu preferia ser um pássaro

Durmam crianças, durmam







Ouvir Dimash cantando, é como ouvir um pássaro em sua forma humana !
Espero que tenham gostado e se arrepiado tanto quanto eu...



Desejo a todos que passearem por estes campos floridos,
 um maravilhoso final de semana, 
um memorável fechamento de mês
com tudo que vos faça feliz !!

Deixo Março de 2025 para trás 
com o coração leve e em paz...
EU SOU GRATA !!


Nos vemos em breve...
não demore a voltar...





Caixinha Mágica

Carrego comigo uma caixinha mágica,
onde eu guardo meus tesouros
mais bonitos.
Tudo aquilo que eu aprendi
com a vida,
tudo o que eu ganhei
com o tempo
e que vento nenhum leva.
Guardo as memórias
que me trazem riso,
as pessoas que tocaram
a minha alma e que,
de alguma forma,
me mudaram para melhor.
O simples é tudo
que cabe nos meus dias .
E quem se arrebenta
de tanto existir,
vive pra esbanjar
sorrisos e flashes
de eternidade
[...]
Poema de Caio Fernando Abreu